quinta-feira, 30 de abril de 2009

Teletransporte mental!


Olá!
Eis que surge de volta o seu comentador de Design favorito (Eu me auto-elegi tá bom?). Hoje eu vou falar um pouco sobre Realidade.
A realidade já teve diversos pensadores que opinaram e tentaram lhe enquadrar em conceitos ou exemplos, dentre estes eu adoro a do Platão, o famoso Mito da Caverna, em que as pessoas passaram a vida olhando para as suas sombras e creditavam que aquilo era a realidade (Óóó!).

Independentemente do que seja essa tal de realidade nós sabemos que ela é real (caraca! Esse bicho vai ganhar o Nobel de literatura!), calma, calma, é real no sentido de que existe, fede, cheira, doi, alegra, enfim te influencia muito mais que uma história (ainda assim a "realidade é real" foi foda!).
O pleonasmo que eu utilizo neste post refere-se àquela realidade inevitável, clara, direta, óbvia... REAL! Para fugir dela? Podemos: beber, fumar, cheirar, jogar, cantar, dançar, comer, trabalhar, malhar e uma das mais pedidas, transar! Todas (ou a maioria) dessas formas de fugir dessa realidade real, sustentam e garantem a vida longa ao homem (e a mulher também hein!) só não vale o exagero, a obssessão, que aí o bicho pega e é Game Over!
Vocês já pensaram em viver 100% a vida real? Com direito a trabalho 20h por dia (4 horas seriam só pra dormir!), filhos gritando, arrumar casa,ir e vir para o trabalho, morte, doença, notícias, dívidas, enfim... as fugas da realidade é que perpetuam a nossa espécie!
Dentre essas fugas (entendam fugas como uma ação estratégia e necessária, usada não pelos fracos mas pelos sábios que conhecem suas fraquezas e respeitam a forças do(s) imigo(s) do dia-a-dia). Eu deixei de citar uma grande fuga, que eu adoro adotar sempre que posso: Conversar! E para não parafrasear a minha grande amiga Mari, irei citá-la integralmente ai vai:

" É por isso que eu acho tão bonito tentar entender as pessoas pelo que elas falam. Pode não ser o que são, mas sempre escapa um pouquinho daquilo que elas sentem ser de verdade. E ai, tudo depende de, não o que ou porque enxergamos, mas como estamos disposto a olhar."
Seja discussão, crítica, piada, aula, mesa redonda, o que seja! CONVERSAR é o que realmente perpetua a espécie humana, ainda mais quando as conversas se tornam ações, fatos, REALIDADE (entendeu? Ações... Fatos... Hum...), isso mesmo, a realidade que pode se tornar aquela Realidade Real de que eu falava, e assim criar um processo constante e incansável de substituição de realidades! Viagem né? Mas pode voltar! Por enquanto ainda estamos na conversa, uma conversa mais real do que nunca, para nós designers nortistas, paraenses, e sei que só tende a melhorar, a evoluir!
As conversas da Expo, em todos os seus níveis, foram muito mais que fugas, foram buscas, tentativas e escolhas. Fugas são sempre fugas, uma hora iremos lutar e viver a Realidade Real que deve sim nos favorecer. Participando de eventos como esse eu sinto que as minhas conversas se tornam cada vez menos fugas e se aproximam bastante da realidade que sonho para o Design e os designers da minha terra.
Mesmo assim, não posso deixar de confessar que a experiência da ExpoDesign 2009 foi de extrema importância para as classes acadêmica e profissional, que não só absorveram como produziram e dividiram conhecimentos. Para mim, um verdadeiro teletransporte mental que me possibilitou enxergar, como a minha amiguinha Mari postou muito bem, o olhar que eu estou disposto a enxergar o Design.

Obrigado Corde por não ter me deixado fora dessa. Por ter me incluído nessa... (uma redundância só pra casar com o pleonasmo do começo ehehehe). Que possamos melhorar sempre, juntos. Aí abaixo uma Homenagem ao Design que sonhamos, que discutimos e que fazemos!

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Abraços.

P.S. Não pude esperar mais pelas fotos das mesas que mediei e por isso criei a ilustração acima. Seu título em peguei emprestado e nomeei este post.


2 comentários:

  1. é olhando essa tal realidade que nos cerca, como quem olha algo transitório e não estático, que podemos de fato ser responsaveis pelas transformações. a expo trouxe para muitos essa mudança de olhar.
    que bom! :)
    obrigada pela citaçãozinha!

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  2. exatamente do que falamos dia desses,o homem( no caso esta mulher que vos fala) e sua necessidade de fulga intercaladas a construção e absorção da realidade, quando a fulga é construtiva, como foi a expo, a construção da realidade torna-se, se não mais solida,pelo menos mais "facil"

    e é coxpa e não corde jacinto =)rsrsrs

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