quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Carnaval: o ópio da nação!


Olá a todos,

Estou de volta da minha jornada interessante lá pelo carnaval de Abaetetuba. Mesmo me divertindo muito, não pude deixar de ter um pensamento, meio corta-liga, eu sei, mas... vocês já devem ter percebido que, para quem brinca principalmente, o carnaval meio que pausa, afasta, oculta todas as mazelas da vida real, do dia-adia, e então a pergunta: seria isso bom? Seria isso uma solução brasileira para viver?
Caramba! é impressionante como as pessoas se "divertem", se enganam, fogem, curtem, brincam, etc., durante esse fenômeno alucinógeno que desloca nossa mentes para outros lugares que não são a nossa realidade; e nós não ouvimos, ou pelo menos não queremos, falar de problemas sociais, nem de político, crises Bah!!! Eu gosto de Carnaval, mas nem por isso deixarei de ter uma opinião crítica quanto a isso: Precisamos de fugas até para fugir delas! Tente ser um pai, namorado, filho, marido, professor, patrão, cidadão perfeito e prepare-se para surtar! Nós precisamos nos esconder do Sol um pouco. Enfim...
Estamos de volta e vamu que vamu. Para aqueles que estudam no finado Cefet (quem é de lá sabe o porquê), neste mês agilizarei todo o processo para implementação do escritório de Design do Curso que irá possibilitar, para alguns alunos inicialmente, a oportunidade de exercerem sua prática profissional, aliada à experiência de compôr um ambiente de trabalho. simulado. Estaremos, juntos, caminhando rumo a um curso cada vez melhor pessoal. Vamos nessa!

Abraços e a gente volta. Valeu!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Belém: queremos a copa, mas será que podemos?




Olá!


É inevitável não emitir um comentário crítico sobre o assunto desta primeira semana de fevereiro, às vesperas do tão esperado e brasileiro Carnaval. O assunto, como já pode ser previsto pelo título deste post, é a candidatura de Belém a uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.
Tão inevitável quanto o assunto é o paralelo que podemos fazer com o recente e discutível FSM, que alastrou nossa capital com sujeitos e sujeitas possuidores de atributos e condutas, podemos dizer, no mínimo questionáveis. O evento foi empurrado guela abaixo pela a mídia e pelo governo um mês antes das nossas, já consagradas e batidas, dançarinas de carimbó, recepcionarem os primeiros turistas-participantes no aeroporto da cidade.
Por falar nisso, apesar do clima de já ganhou que se propagou esta semana após a visita dos inspetores da FIFA, há uma ou duas semanas atrás, quando estes seres carregados de poderes desembarcaram no Brasil e, no jantar da comitiva, o governador de Manaus se fez presente, dando claro aviso que sua influência política seria seu maior trunfo, a mídia brasileira, paraense e até muitos papa-chibés não estavam com esta euforia toda mostrada ontem nos jornais locais. "Manaus realmente é melhor", "...Tem mais estrutura...", "Tem viaduto lá..." e outros comentários como esses, permearam as rodas de conversa compostas por "especialistas" que começaram a pensar no tema dois ou três meses atrás, como eu e muitos curiosos!
Nessa ocasião, o publicitário Ivo Amaral, que participa diariamente do quadro de esportes do Bom Dia Pará, da TV Liberal, meio desacreditado em nossa candidatura, quando interpelado pelo jornalista Salomão Mendes se Belém ainda tinha chances de sediar o tão grandioso evento, respondeu, com sua ironia e dicção que lhe são peculiares: "Bem, quem sabe se os inspetores se encatarem, dentre outras coisas, com a beleza de nossas dançarinas de carimbó..." (Risos)

Sempre contamos com as nossas "eternas"dançarinas de carimbó nesses momentos ilustres já perceberam? Não sei porquê, mas quando vejo essa cena me vem na cabeça aquela parte do filme Caramuru, a invenção do Brasil, em que o pajé, interpretado pelo ator Tonico Ferreira, recebe o português, Selton Melo, empurrando as índias, interpretadas por Camila Pitanga e Débora Secco, para cima dele. Selton se assusta mas logo é tranquilizado com a célebre frase do pajé: "... Hospitalidade Tupiniquim!"

É extramamente importante defendermos essa candidatura de nossa cidade não só pelas promessas que já se iniciaram, mas pelo avanço de mentalidade que o nosso povo realizará recebendo um evento deste porte. Sabemos que nem só de obras de infraestrutura é que Belém carece. Por exemplo, vocês já imaginaram quantas garrafinhas de água e gomas de mascar nossos visitantes pisarão quando andarem pela Alm. Barroso? Será que alí pelas bandas do Mangueirão a segurança será tão eficiente quanto a do Fórum que "permitiu"uns três ou quatro assaltos? E os cobradores de ônibus, será que continuarão a tirar sarro de sua própria ingnorância ao relatar as tentativas frustradas de iniciarem uma conversa em outro idioma?

Essas são carências que compõem a ponta do iceberg de problemas da nossa capital Belém, mas, para não deixar de falar das "flores", eu tenho que citar o literalmente "complexo" complexo do entroncamento. Quando passo por lá cada vez mais ratifico a minha opinião de comparar esta parte tão importante de nosssa cidade a uma imensa fralda cheia de fezes! É isso mesmo, e todos nós vivemos essas fezes urbanas agravadas pela presença de camelôs, transporte alternativo, transporte clandestino, pedestres, ciclistas, lojas, vendedores de DVD pirata, vededores de lanche completo, fiéis da Igreja Universal, o Belém Importados... AHHHHH! Dá vontade de gritar: "POR QUE QUEREMOS SEDIAR UMA COPA SE NÃO CONSIGUIMOS NEM SEDIAR UM SHOPPING E UMA ESTRUTURA VIÁRIA MÍNIMA PARA UMA CIDADE COMO BELÉM?"
Desculpem, não é que eu não queira a copa aqui, longe disso, mas como receber este evento com esta mentalidade? Atrasada mais de dez anos, Belém se mostra pequena sem ser! Sem puxar para partidos políticos, mas em 12 anos avançamos mais de trinta! Como pode isso? Será que esta é a hora de nos colocarmos como uma das melhores cidades do país? Podemos colocar isso como meta não só para governos, mas para insituições de ensino, de comércio, associações de moradores, artistas, etc?
Não me entendam mal, mas imaginem o quanto o Design (e a cidade) poderia ganhar com este evento? Desde reformulações de indentidades visuais, passando por projetos de sinalização, interiores, novos produtos: artesanais e industriais, animações para TV e internet enfim...
Me despeço crendo na luz do fim do túnel, que não é o que dá acesso ao Castanheira, acesa e brilhante para todos nós paraenses.
Tchau e até a próxima.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Que venha o MBA!




Olá a todos,
Passo por aqui para informá-los que neste último final de semana, 31/01 e 01/02, eu iniciei uma nova jornada na minha carreira: O Curso de MBA em Marketing que certamente me auxiliará a adentrar nas organizações e no mercado podendo assim difundir o Design.
Procuro também aperfeiçoar a forma de apresentar os diferenciais e as vantagens que o Design pode oferecer às empresas, não vantagens estéticas ou apenas comerciais, vantangens principalmente financeiras, demonstradas com números.
Sei que precisarei adentrar em outras áreas e por isso estou disposto, sempre, a linkar todo o conhecimento adquirido em Design, com este novo universo. Até.